Na Unidade de Progressão da Penitenciária Estadual de Guarapuava, o trabalho e a educação têm mostrado resultados positivos na ressocialização de pessoas privadas de liberdade.
De acordo com o diretor Alessandro dos Santos, apenas 6% dos egressos voltaram ao sistema prisional entre 2023 e 2024. “Boa parte saiu, voltou para a família e hoje está trabalhando. Isso mostra que o modelo é eficaz”, afirmou.
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Na unidade, todos os internos participam de atividades de estudo ou trabalho. São cerca de 30 empresas conveniadas, que oferecem oportunidades em diferentes áreas, como indústria, construção civil, mecânica e serviços gerais.
Cada interno recebe 75% do salário mínimo pelo trabalho realizado. Uma parte desse valor é guardada em uma poupança prisional, liberada apenas quando o preso conquista a liberdade.
O objetivo é garantir recursos para o recomeço da vida fora da prisão e incentivar a autonomia e reintegração social.