O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), por meio das equipes da regional de Guarapuava (ERCOESTE), segue desde a madrugada de sábado (8) trabalhando na recuperação e limpeza das rodovias afetadas pelo tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu e outros municípios da região Centro-Sul.
De acordo com o engenheiro-chefe do DER em Guarapuava, Vanderlei Carlos Zanella, as equipes se mobilizaram logo após o desastre. “Sexta-feira eu estava comemorando meu aniversário. Sete e meia da noite começou tudo, e de bate pronto, junto com a Prefeitura de Guarapuava, os servidores já estavam se deslocando”, contou ao Atento News.
Segundo ele, o trabalho intenso permitiu restabelecer rapidamente as condições de tráfego para que ambulâncias e veículos de resgate pudessem chegar às áreas mais atingidas. “Era madrugada de sábado e as rodovias já estavam liberadas para que o atendimento pudesse acontecer. Esse pessoal se doou, abandonou a família para salvar a família dos outros”, relatou Zanella.
As ações incluíram a limpeza das margens e acostamentos em trechos das PRs 158, 565, 170 e 466, entre os municípios de Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro, Guarapuava, Turvo, Foz do Jordão e Serra do Cadeado.
O trabalho foi realizado por uma força-tarefa formada por cerca de 30 servidores, com apoio de colaboradores, caminhões, escavadeiras, carregadeiras e motosserras. Também houve reforço da equipe da ERCSUL, de Irati, unindo esforços com a regional de Guarapuava.
Em Rio Bonito do Iguaçu, o DER realizou a sinalização emergencial das vias com barreiras, cones e viaturas, garantindo segurança e controle no acesso de curiosos.
Zanella destacou a parceria entre o DER, as prefeituras e os voluntários. “O prefeito Bovino me ligou emocionado, contou o que viu no pronto-socorro. Foi muito triste, mas a gente agiu rápido. Foi fundamental para os profissionais chegarem e fazerem o que precisavam. Agora seguimos lá, firmes.”
O engenheiro enviou fotos que registram o trabalho noturno e o esforço das equipes em meio à escuridão. “Pouca gente valoriza, mas isso precisa ficar registrado na história. Esses funcionários se entregaram de corpo e alma para ajudar”, completou.
Por William Batista
