O salário mínimo no Brasil será de R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026. O novo valor foi oficializado pelo governo federal e representa um reajuste de 6,8%, um aumento de R$ 103 em relação ao mínimo atual, de R$ 1.518.
A correção segue a política que combina a inflação medida pelo INPC em 12 meses até novembro e o crescimento da economia de dois anos antes. Para 2026, a soma desses fatores resultou no novo valor, respeitando o limite de 2,5% de ganho real, previsto na legislação fiscal.
Pelas regras publicadas no Diário Oficial da União, o valor diário será de R$ 54,04 e o valor por hora, R$ 7,37.
Segundo o Dieese, cerca de 62 milhões de brasileiros serão impactados diretamente, entre trabalhadores formais, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais, como o BPC. O departamento estima que o reajuste movimentará R$ 81,7 bilhões na economia ao longo de 2026.
O Dieese também lembra que, apesar do aumento, o salário mínimo ainda está distante do ideal previsto na Constituição. Um piso capaz de suprir plenamente as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.067,18, segundo cálculo de novembro de 2025.