A Polícia Federal concluiu que Jair Bolsonaro fez mais de 300 compartilhamentos de vídeos pelo WhatsApp em 3 de agosto, data de manifestações em apoio a ele em todo o país. Na ocasião, o ex-presidente já estava proibido pelo ministro Alexandre de Moraes de usar suas próprias redes sociais e também as de terceiros.
Segundo o relatório, Bolsonaro enviou a apoiadores conteúdos sobre os atos e críticas ao ministro, em conduta que a PF comparou às chamadas “milícias digitais”. O órgão afirma que o ex-presidente usou redes de terceiros para burlar a determinação judicial.
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Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por ordem de Moraes, que também determinou uso de tornozeleira eletrônica e restrição ao acesso a redes sociais.
A defesa do ex-presidente disse ter sido surpreendida com o indiciamento e afirmou que vai prestar os esclarecimentos solicitados pelo Supremo.