Enquanto o Brasil investiga casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, médicos e autoridades de saúde reforçam um alerta: não existe consumo totalmente seguro neste momento.
Segundo especialistas ouvidos pelo g1, os destilados (como uísque, vodka e cachaça) são os mais vulneráveis à adulteração com metanol. Já cerveja, vinho e chope apresentam risco menor, mas não estão livres de contaminação.
Alguns pontos de consenso entre os médicos:
- Destilados devem ser evitados, principalmente os incolores;
- Cerveja em lata é considerada a opção de menor risco, por ser mais difícil de adulterar;
- A procedência da bebida deve ser sempre verificada;
- Mesmo fermentados, como vinho e cerveja, podem sofrer adulterações em casos isolados.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou a orientação de evitar destilados sem origem confiável. Para ele, não faz diferença na vida de ninguém deixar de beber durante o período de risco.
Médicos lembram que o consumo de metanol pode causar cegueira, intoxicação grave e até morte. A recomendação geral é clara: não consuma bebidas de origem duvidosa até que as investigações sobre os casos sejam concluídas.
Atento News, com informações do g1